doi: 10.56294/dm2024.401

 

ARTIGO METODOLÓGICO

 

INTEGRA methodology for the development of integrative reviews: origins, guidelines, and recommendations

 

Metodología INTEGRA para el desarrollo revisiones integrativas: origen, directrices y recomendaciones

 

Miguel Valencia-Contrera1  *, Naldy Febré1 , Daniella Cancino Jiménez1 , Flérida Rivera-Rojas2 , Jenifer Villa-Velasquez3 , Solange Vallejos Vergara4 , Alba Lozano-Romero5 , Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal6 , José Castro-Bastidas7 , María Quintana-Zavala8 , Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi9 , Vivian Vilchez-Barboza10 , Sandra Valenzuela-Suazo11

 

1Universidad Andrés Bello, Facultad de Enfermería. Santiago, Chile.

2Universidad Católica del Maule, Departamento de Enfermería. Curicó, Chile.

3Universidad Austral de Chile, Escuela de Enfermería. Puerto Montt, Chile.

4Universidad Autónoma de Chile, Facultad de Ciencias de la Salud. Santiago, Chile.

5Universidad de Chile, Departamento de Enfermería. Santiago, Chile.

6Universidad de Antofagasta, Departamento de Enfermería. Antofagasta, Chile.

7Castro & Castro Enfermería de Práctica Avanzada SAS. Barranquilla, Colombia.

8Universidad de Sonora, Departamento de Enfermería. Hermosillo, México.

9Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem. Ribeirão Preto, Brasil.

10Centro de Investigación en Cuidado de Enfermería y Salud (CICES), Universidad de Costa Rica. San José, Costa Rica.

11Universidad de Concepción, Facultad de Enfermería. Concepción, Chile.

 

Citar como: Valencia-Contrera M, Vilchez-Barboza V, do Carmo Cruz Robazzi ML, Quintana-Zavala M, Castro-Bastidas J, Ardiles-Irarrazabal R-A, et al. INTEGRA methodology for the development of integrative reviews: origins, guidelines, and recommendations. Data and Metadata. 2024; 3:.401. https://doi.org/10.56294/dm2024.401

 

Enviado: 10-02-2024                   Revisado: 28-05-2024                   Aceito: 07-09-2024                Publicado: 08-09-2024

 

Editor: Adrián Alejandro Vitón-Castillo

 

Autor para correspondência: Miguel Valencia-Contrera *

 

ABSTRACT

 

Introduction: the “INTEGRA” methodology represents an updated approach for integrative reviews, emphasizing the quality of outcomes in response to a need expressed by the scientific community.

Objective: to present the INTEGRA methodology and provide guidelines and recommendations for its application.

Method: this methodological study was conducted in two stages: a) Development of the guideline and b) Analysis. The study was carried out by a team of experts from Chile, Colombia, Mexico, Costa Rica, and Brazil, who met at least one of the following criteria: a) holding a doctoral degree or being a doctoral candidate with experience in conducting literature reviews; b) having experience in developing reviews for or with professionals in clinical-care settings, policymakers, government agencies, or other decision-makers.

Results: the “INTEGRA” methodology consists of seven stages: 1. (I) Idea or study problem; 2. (N) Narrowing down the inquiry or objective; 3. (T) Targeting the search strategy; 4. (E) Execution or implementation of the search; 5. (G) Grading and quality control of the results; 6. (R) Reviewing the results; 7. (A) Analysis and discussion.

Conclusions: the application of the “INTEGRA” methodology will provide authors with guidelines for developing integrative reviews and improving the quality of contributions in this field.

Keywords: Integrative Review; Methodology; Critical Analysis of the Literature.

 

RESUMEN

 

Introducción: la metodología “INTEGRA” es una actualización metodológica para revisiones integrativas con énfasis en la calidad de los resultados, como respuesta a una necesidad manifestada por la comunidad científica.

Objetivo: presentar la metodología INTEGRA, así como, proporcionar directrices y recomendaciones para su uso.

Método: estudio metodológico, de dos etapas: a) Desarrollo de la directriz y b) Análisis. Este estudio se desarrolló por un equipo de expertos provenientes de Chile, Colombia, México, Costa Rica y Brasil, quienes cumplían con al menos uno de los siguientes requisitos: a) tener el grado académico de doctor o ser candidato al grado de doctor con experiencia trabajando en revisiones de la literatura; b) Con experiencia en el desarrollo de revisiones con o para profesionales del ámbito clínico-asistencial, políticos, organismos gubernamentales u otros tomadores de decisiones.

Resultados: la metodología “INTEGRA” corresponde a una metodología compuesta por siete etapas: 1. (I) Idea o problema de estudio; 2. (N) Interrogante u objetivo; 3. (T) Táctica de búsqueda; 4. (E) Ejecución o empleo de la búsqueda; 5. (G) Grado y control de calidad de los resultados; 6. (R) Resultados filtrados; 7. (A) Análisis y discusión.

Conclusiones: la aplicación de la metodología “INTEGRA” proporcionará a los autores directrices para el desarrollo de revisiones integrativas, así como, mejorar la calidad de las contribuciones de este tipo.

 

Palabras clave: Revisión Integrativa; Metodología; Análisis Crítico de la Literatura.

 

RESUMO

 

Introdução: a metodologia “INTEGRA” é uma atualização metodológica para revisões integrativas com ênfase na qualidade dos resultados, em resposta a uma necessidade expressa pela comunidade científica.

Objetivo: apresentar a metodologia INTEGRA, bem como fornecer diretrizes e recomendações para seu uso.

Método: um estudo metodológico em duas etapas: a) Desenvolvimento da diretriz e b) Análise. Esse estudo foi desenvolvido por uma equipe de especialistas do Chile, Colômbia, México, Costa Rica e Brasil, que atenderam a pelo menos um dos seguintes requisitos: a) ter doutorado ou ser candidato a doutorado com experiência em revisões de literatura; b) ter experiência no desenvolvimento de revisões com ou para profissionais da área clínica, políticos, agências governamentais ou outros tomadores de decisão.

Resultados: a metodologia “INTEGRA” corresponde a uma metodologia composta por sete etapas: 1. (I) Ideia ou problema de estudo; 2. (N) Pergunta ou objetivo; 3. (T) Táticas de pesquisa; 4. (E) Execução ou uso da busca; 5. (G) Extensão e controle de qualidade dos resultados; 6. (R) Resultados filtrados; 7. (A) Análise e discussão.

Conclusões: a aplicação da metodologia “INTEGRA” fornecerá aos autores diretrizes para o desenvolvimento de revisões integrativas, além de melhorar a qualidade das contribuições desse tipo.

 

Palavras-chave: Revisão integrativa; Metodologia; Análise Crítica da Literatura.

 

 

 

INTRODUÇÃO

Atualmente, existe uma grande variedade de desenhos de pesquisa, os quais podem ser classificados como “primários” ou “secundários”.(1) São primários quando envolvem a coleta original de dados, podendo seguir uma abordagem qualitativa, quantitativa ou mista, enquanto os desenhos secundários utilizam dados que já foram coletados.

Dentre os desenhos “secundários”, destacam-se as revisões da literatura, que correspondem a um desenho de pesquisa que busca compilar e analisar dados relacionados a um fenômeno específico. Embora essa definição possa parecer abstrata, ela representa com precisão a complexidade do desenho; segundo a Real Academia Espanhola (RAE), um dado é uma “informação sobre algo concreto que permite seu conhecimento exato ou serve para deduzir as consequências derivadas de um fato”.(2) Portanto, um estudo de revisão visa compilar e analisar informações sobre um fenômeno específico.

A grande variedade de fontes de informações, tipos de dados e métodos de condução de uma revisão tem sustentado a necessidade de gerar tipologias de revisão. No entanto, não existe um consenso na área que permita delimitar as classificações; por exemplo, Sutton et al.(3) identificaram 48 tipos de revisões, enquanto Manterola et al.(4) afirmam a existência de 21 tipos e 29 variantes e sinonímias associadas. Contudo, considerando a forma de realizar uma revisão, e sem a intenção de excluir as particularidades de cada tipo, elas podem ser agrupadas em “replicáveis” e “não replicáveis”. Serão replicáveis quando os autores fornecerem as informações necessárias sobre cada uma das decisões tomadas para chegar à amostra final. Sem dúvida, isso exige grandes esforços, razão pela qual poucas revisões podem ser classificadas nesse grupo, como as revisões integrativas.

As revisões integrativas são definidas como a “síntese de investigações ou literatura com desenhos heterogêneos”,(5) também conhecidas como revisões mistas ou de métodos mistos,(6) sendo a diversidade do quadro amostral seu selo distintivo.(4)

A revisão integrativa consiste em construir uma análise ampla da literatura, contribuindo para as discussões sobre métodos e resultados de pesquisa. Seu propósito inicial é obter uma compreensão profunda de um fenômeno específico a partir de estudos anteriores. Segue padrões de rigor metodológico e clareza na apresentação dos resultados; a síntese do conhecimento dos estudos incluídos reduz as incertezas sobre as recomendações práticas, permite generalizações precisas sobre o fenômeno a partir da limitada informação disponível e facilita a tomada de decisões sobre intervenções. É um método abrangente, permitindo a inclusão simultânea de pesquisas experimentais e quase-experimentais e proporcionando uma compreensão completa do tema de interesse; possibilita a combinação de dados provenientes da literatura teórica e empírica.(7)

Portanto, neste artigo, “Revisão Integrativa” será entendida como o termo genérico que engloba os tipos de revisão que integram uma amostra heterogênea.

Nesse contexto, no final de 2022 foi publicada a metodologia “INTEGRA”,(8) uma atualização metodológica para revisões integrativas com ênfase na qualidade dos resultados, atendendo a uma necessidade manifestada pela comunidade científica,(9) cuja preocupação não é um fenômeno recente, pois é possível identificar artigos que convidam à discussão desde 1976.(10) A INTEGRA tem sido valorizada pela comunidade acadêmica e científica, sendo de grande utilidade para o desenvolvimento de artigos científicos,(11,12) assim como em teses de pós-graduação.(13,14)

Apesar da relevância e utilidade da metodologia proposta, em sua publicação original não foram fornecidas diretrizes em profundidade, limitando seus alcances. Com base na premissa anterior, surge o presente artigo metodológico, que visa apresentar a metodologia INTEGRA, assim como fornecer diretrizes e recomendações para o seu uso.

 

MÉTODO

Estudo metodológico, que implicou um processo em duas etapas. 1. Desenvolvimento da diretriz: Utilizou-se a estrutura da publicação original,(8) a qual foi complementada com recomendações publicadas na área.(15-17) Estas ajudaram a identificar quais elementos poderiam ser adicionados, modificados ou eliminados; além disso, cada membro da equipe pôde apresentar recomendações, que foram incorporadas em uma versão preliminar. 2. Análise: Os elementos que compuseram a versão preliminar foram discutidos pela equipe de pesquisadores, considerando a aceitação de um item quando sua avaliação foi de pelo menos 70 %. Cada membro da equipe atendia a pelo menos um dos seguintes requisitos: a) possuir o grau acadêmico de doutor ou ser candidato ao grau de doutor com experiência em revisões da literatura; b) ter experiência no desenvolvimento de revisões com ou para profissionais da área clínico-assistencial, políticos, órgãos governamentais ou outros tomadores de decisão, com conhecimento sobre a informação necessária para agilizar o uso dos resultados de revisões integrativas.

Quanto às considerações éticas, os autores declaram que o artigo foi desenvolvido seguindo as recomendações éticas de boa prática científica, aderindo ao princípio de honestidade, objetividade, integridade, precaução, abertura e responsabilidade.(18) Além disso, os autores garantiram a atribuição adequada de autoria.

 

RESULTADOS

A metodologia “INTEGRA” corresponde a uma mnemônica dos passos necessários para desenvolver uma revisão integrativa, ou seja, é uma metodologia composta por sete etapas: 1. (I) Ideia ou problema de estudo; 2. (N) Núcleo da pergunta ou objetivo; 3. (T) Tática de busca; 4. (E) Execução ou uso da busca; 5. (G) Grau e controle de qualidade dos resultados; 6. (R) Resultados filtrados; 7. (A) Análise e discussão.

 

1. (I) Ideia ou problema de estudo

A primeira etapa corresponde ao “delineamento de uma ideia, problema, conceito ou aspecto que o pesquisador deseja revisar”.(8) É importante que os pesquisadores abordem um fenômeno cuja natureza exija múltiplas aproximações, enfoques ou perspectivas; por exemplo, para realizar uma análise de conceito é necessário conduzir uma revisão que permita identificar todos os possíveis usos do conceito, seja em bases de dados científicas, repositórios, livros, dicionários, etc.

 

2. (N) Núcleo da pergunta ou objetivo

Na segunda etapa “será estabelecido o norte de uma revisão, que será a pergunta ou objetivo que orientará as buscas; a partir deste, serão formuladas as estratégias de busca”.(8) O objetivo de uma revisão deve ser claro, preciso, conter o fenômeno de interesse do estudo, ser coerente com a problematização e, consequentemente, estar em sintonia com o título e a pergunta de pesquisa (se apresentada). Embora, em termos gerais, os objetivos de pesquisa devam ser estruturados utilizando verbos no infinitivo,(19) a estrutura dos objetivos e perguntas de pesquisa varia em função da natureza do fenômeno abordado. As estruturas geralmente são apresentadas no formato de acrónimos; nesse sentido, uma das estruturas mais conhecidas e utilizadas é o “PICO”, no entanto, não é a única nem a mais adequada em todos os casos; a seguir, são expostos os principais acrônimos e a descrição dos elementos que os compõem (quadro 1).

 

Quadro 1. Principais acrônimos para a construção de perguntas de revisão

Acrônimo

Elementos

PICO (20)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O)

PICo (21)

População “Population” (P) + Fenômeno de interesse “phenomenon of Interest” (I) + Contexto “Context” (Co)

PIO (22)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Resultado de interesse “outcomes” (O)

PICOT (22)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O) + Intervalo de tempo (T)

PICOTT (23)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O) + Tipo de pergunta (T) + Tipo de estudo (T)

PICOS (24)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O) + Desenho do estudo “study design” (S)

PICOC (25)

População “Population” (P) + Intervenção “Intervention” (I) + Comparação “Comparison” (C) + Resultado de interesse “Outcomes” (O) + Contexto “Context” (C)

PIPOH (26)

População ou problema de interesse (P) + Intervenção (I) + Profissionais a quem a guia se destina (P) + Resultado de interesse “outcomes” (O) + Contexto de implementação “health care setting” (H)

PECODR (27)

População ou problema de interesse (P) + Exposição (E) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O) + Duração do tratamento e/ou duração até a avaliação do resultado (D) + Resultados obtidos (R)

PECO (28)

População ou problema (P) + Exposição (E) + Comparador (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O)

PEO (29)

População (P) + Exposição (E) + Resultado de interesse “outcomes” (O)

PESICO (30)

População ou problema de interesse (P) + Ambiente (E) + Pessoas com interesse no resultado “stakeholders” (S) + Intervenção (I) + Intervenção de comparação (C) + Resultado de interesse “outcomes” (O)

ECLIPSE (31)

Expectativa (E) + Clientes (C) + Localização (L) + Impacto (I) + Profissionais implicados (P) + Serviços (SE)

SPICE (32)

Cenário “scenario” (S) + Perspectiva (P) + Intervenção (I) + Comparação (C) + Avaliação (E)

SPIDER (33)

Amostra “sample” (S) + Fenômeno de interesse “phenomenon of Interest” (PI) + Desenho (D) + Avaliação (E) + Tipo de pesquisa “research type” (R)

PIS (22)

População (P) + Intervenção ou problema (I) + Situação (S)

PS (22)

População (P) + Experiência/Situação (S)

 

3. (T) Tática de busca

Quanto à terceira etapa, esta “corresponde ao cerne de uma revisão, nela devem ser descritas todas as características e estratégias utilizadas para realizá-la; uma forma de saber se os detalhes suficientes foram descritos é poder replicar a busca com as informações expostas e chegar aos mesmos resultados”.(8) Para uma apresentação correta das características e estratégias mencionadas, os autores recomendam contemplar a declaração das seguintes informações:

·     Indicar as fontes de informação.

·     Caso sejam utilizadas bases de dados, deve-se apresentar a equação de busca, os modos de busca e filtros aplicados.

·     Indicar o período de estudo e a data de extração dos dados.

·     Declarar os critérios de inclusão e exclusão utilizados.

·     Indicar quais informações serão extraídas dos documentos.

·     Descrever como os dados serão analisados.

 

3.1 Indicar as fontes de informação

As fontes de informação em uma revisão integrativa podem ser bastante variadas. As principais fontes costumam ser as bases de dados científicas, que permitem o acesso a um grande número de artigos provenientes de revistas (periódicos científicos) que atendem a certos critérios estabelecidos por cada base de dados. Por essa razão, é possível identificar bases de dados de áreas temáticas muito específicas, enquanto outras são multidisciplinares; algumas apresentam padrões altamente exigentes, possibilitando a identificação de um grupo seleto de revistas. A seguir, são apresentados alguns exemplos de bases de dados, suas áreas e idioma.

 

Quadro 2. Exemplos de bases de dados, áreas a que pertencem e idioma

Base de dados

Área a que pertencem

Idioma

WoS (Web of Science)

Multidisciplinar

Inglês

SCOPUS

Multidisciplinar

Inglês

SciELO (Scientific Electronic Library Online)

Multidisciplinar

Vários idiomas

PubMed

Ciências biomédicas

Inglês

CINAHL (Cumulative Index of Nursing and Allied Literature)

Enfermagem e áreas afins

Espanhol-Inglês

BVS (Biblioteca Virtual en Salud)

Ciências da saúde

Vários idiomas

Dentistry and Oral Sciences Source

Odontologia

Espanhol-Inglês

IEEE XPLORE (Institute of Electrical and Electronics Engineers Xplore)

Engenharia

Inglês

Business Source Ultimate

Administração e Economia

Inglês

 

Outras fontes que podem ser utilizadas são: livros, teses, dicionários, relatórios governamentais, relatórios de instituições internacionais, legislações, entre outras, as quais podem fornecer informações valiosas para a revisão. Muitas dessas fontes são catalogadas como literatura cinza, invisível, semi-publicada, não convencional, informal ou menor, definida como “qualquer tipo de documento que não é disseminado pelos canais ordinários de publicação comercial e, portanto, apresenta problemas de acesso”.(34)

Por outro lado, existem outras estratégias que podem fortalecer a amostra em uma revisão, consistindo em realizar uma busca manual, geralmente consultando o buscador do Google. No entanto, também pode ser útil buscar as referências de outras revisões ou artigos que sejam relacionados ao fenômeno estudado (técnica de snowball). Finalmente, os estudos bibliométricos na área fornecem informações sobre os autores mais relevantes e os artigos mais citados, o que pode orientar a busca manual.

 

3.2 Caso sejam utilizadas bases de dados, deve-se apresentar a equação de busca, os modos de busca e os filtros aplicados

As bases de dados devem ser consultadas, preferencialmente, utilizando uma linguagem controlada, ou seja, os termos utilizados devem ser validados em tesauros; os tesauros correspondem aos dicionários científicos que permitem utilizar uma linguagem padronizada/sistematizada. Os tesauros mais utilizados em ciências da saúde são: Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH); o DeCS está disponível em espanhol, inglês, português e francês, enquanto o MeSH funciona exclusivamente em inglês.

Uma vez que os descritores estejam validados, é necessário utilizar operadores booleanos; os operadores booleanos provêm da álgebra booleana e auxiliam na combinação de termos em qualquer base de dados, com o objetivo de restringir ou ampliar os resultados da busca.(35) Quando se pretende tornar a busca mais específica, utiliza-se “AND”, ou seja, utiliza-se entre termos diferentes para localizar estudos sobre dois tópicos (interseção); para ampliar a busca, utiliza-se “OR”, isto é, utiliza-se entre sinônimos para recuperar artigos sobre um tema ou outro e, finalmente, quando se deseja excluir termos, utiliza-se “NOT”.(36) Além disso, também são úteis os operadores de truncamento, que podem complementar os termos utilizados; entre eles, um dos mais comuns é o asterisco (*), que permite buscar manuscritos que contenham a raiz da palavra seguida de qualquer caractere. Por exemplo, ao utilizar “nurs”, aparecerão nos resultados artigos que contenham termos como “nurses” ou “nursing”. A seguir, é apresentado um exemplo de um protocolo de busca:

(((“work-home Interference”) OR (“work-family interface”) OR (“work/family Balance”) OR (“work-family interaction”) OR (“work-family conflict”) OR (“work-family tension”) OR (“work-life conflict”) OR (“work-family spillover”) OR (“home-work Interference”) OR (“family-work interface”) OR (“family/work Balance”) OR (“family-work interaction”) OR (“family-work conflict”) OR (“family-work tension”) OR (“life-work conflict”) OR (“family-work spillover”)) AND Nurs*)

Uma vez que a equação esteja definida, é necessário estabelecer os modos de busca e os filtros que serão utilizados. Os modos de busca referem-se ao local em que os termos utilizados na equação de busca serão procurados, por exemplo, “título”, “resumo”, “palavras-chave”, entre outros. Embora cada base de dados apresente uma interface diferente, é importante declarar como a busca foi realizada. Quanto aos filtros, estes correspondem à seleção direcionada de artigos com a intenção de obter resultados mais precisos, atendendo às necessidades de cada revisão. Um exemplo de filtro pode ser “ano de publicação”, “tipo de documento”, “países/regiões”, entre outros. Cada base de dados apresenta filtros diferentes; portanto, é importante declarar quais filtros foram utilizados nas respectivas bases de dados consultadas. A seguir, no Quadro 3, é apresentado um exemplo de apresentação de base de dados, estratégia de busca (modo de busca) e filtros aplicados.

 

Quadro 3. Exemplo de apresentação de base de dados, estratégia de busca (modo de busca) e filtros aplicados

Base de dados

Estratégia de busca/modo de busca

Filtros aplicados

Web of Science (WoS)

Article title, abstract, keywords

Year: 2019-2023

Document type: Article

Language: English, Portuguese, Spanish

 

3.3 Indicar o período de estudo e a data de extração dos dados

É importante indicar o período de estudo, ou seja, o intervalo de anos considerado na revisão e sua devida justificativa. Geralmente, os pesquisadores utilizam como critério os “últimos cinco anos”, fundamentado como um tempo relevante para identificar as informações mais recentes em uma área. No entanto, esse intervalo não é o único critério nem o mais aconselhável; deve haver uma justificativa associada ao fenômeno de interesse em cada caso, por exemplo, “o período analisado foi referente aos últimos seis anos, pois a última revisão na área data dessa época” ou “a presente revisão considerou as teorias existentes na área desde 1950, pois os primeiros marcos na área surgiram nessa data”.

Quanto à data de extração dos dados, é importante declarar quando as bases de dados foram consultadas e os documentos identificados foram extraídos, pois não é o mesmo analisar os últimos cinco anos, considerando o último ano de forma completa, do que apenas alguns meses quando se considera um ano em curso. Por exemplo, “analisaram-se os últimos cinco anos, ou seja, 2015-2019 (até o mês de abril), data em que foi feita a extração dos dados”; em comparação com “analisaram-se os últimos cinco anos, ou seja, 2015-2019, a data de extração dos dados foi realizada em janeiro de 2020”. Os meses de diferença nos exemplos dados podem significar centenas de artigos em alguns fenômenos de estudo. Além disso, recomenda-se que a extração em diferentes bases de dados seja realizada em um único dia, pois adições e/ou exclusões podem ocorrer diariamente, tornando inviável a realização da extração ao longo de um mês ou uma semana.(35)

 

3.4 Declarar critérios de inclusão e exclusão utilizados

Os critérios de elegibilidade são, talvez, os aspectos da revisão mais suscetíveis à melhorias, pois frequentemente acredita-se que os critérios de exclusão são “o oposto dos critérios de inclusão”. No entanto, a realidade está distante dessa concepção, pois os critérios de inclusão constituem os elementos que os manuscritos analisados devem ter para serem incluídos na revisão, por exemplo, “tipo de estudo”, “participantes”, “localização geográfica do estudo”, “ano de publicação”, entre outros; enquanto os critérios de exclusão referem-se às características presentes em alguns manuscritos incluídos que, devido às particularidades da revisão, devem ser excluídos do estudo.

Um exemplo de uma correta declaração dos critérios de elegibilidade pode ser a revisão integrativa de Pursio et al.,(37) cujo estudo teve como objetivo “resumir o conhecimento sobre autonomia profissional em enfermagem”. Neste sentido, os autores declararam os seguintes critérios de elegibilidade: quanto aos critérios de inclusão, estudos empíricos com desenhos quantitativos ou qualitativos, em inglês e publicados em revistas revisadas por pares com o resumo disponível entre janeiro de 2000 e julho de 2019. Os critérios de exclusão foram os estudos que atendiam a esses critérios: concentrassem-se em outros profissionais de saúde ou estudantes de enfermagem, explorassem a autonomia dos pacientes, ocupassem-se da prática em estabelecimentos médicos diferentes de hospitais, ocupassem-se da prática e do papel das enfermeiras na prescrição de medicamentos ou explorassem o empoderamento das enfermeiras, sem conexão com a autonomia.

 

3.5 Indicar quais informações serão extraídas dos documentos

Os autores devem declarar quais dados serão extraídos, o que permitirá ter clareza sobre as informações a serem buscadas ao revisar cada estudo, o que está intimamente relacionado com a natureza do fenômeno da revisão. Por exemplo, na revisão integrativa de Silva et al.,(38) os autores declararam o seguinte: “foi desenvolvida uma planilha no Microsoft Excel® versão 2013, registrando as informações referentes a: autores, ano de publicação e país de filiação, título do artigo, objetivo, metodologia, nível de evidência, caracterização da amostra/participantes, intervenções principais, resultados e conclusão”.

 

3.6 Descrever como os dados serão analisados

Essa etapa também é conhecida como “síntese dos dados”, em que se deve fornecer a informação sobre como os dados serão processados, ou seja, como serão combinados, integrados ou misturados os achados. Quando a natureza dos dados é a mesma, podem ser utilizadas estratégias qualitativas ou quantitativas.

Entre as estratégias qualitativas, destacam-se a análise de conteúdo (dados codificados e categorizados sob cabeçalhos temáticos); síntese temática (codificação linha por linha, desenvolvimento de temas descritivos e analíticos), entre outros.(39) Entre as estratégias quantitativas, estão o uso de estatística descritiva, análise de heterogeneidade, análise de efeito médio, entre outros.(40)

Quando a natureza dos dados é mista, destacam-se dois principais desenhos para a síntese:(6) o desenho convergente e o desenho sequencial. O desenho convergente ocorre quando os estudos quantitativos e qualitativos são analisados simultaneamente; sua integração pode ocorrer ao nível de dados, de resultados ou ao nível de interpretação. Já no desenho sequencial, os dados são analisados em etapas, cujos resultados servem de base para a continuação da análise seguinte; ou seja, os resultados da análise dos dados qualitativos podem informar a análise dos dados quantitativos, ou vice-versa, os resultados da análise dos dados quantitativos podem informar a análise dos dados qualitativos.

 

4. (E) Execução ou aplicação da busca

Quanto à quarta etapa, nesta “realiza-se a busca de acordo com as diretrizes expostas na etapa anterior, devendo-se apresentar os resultados obtidos preliminarmente antes da avaliação da qualidade destes”.(8) Nesta etapa, os autores devem explicar o processo de revisão, sendo recomendada a elaboração de fluxogramas. Um fluxograma corresponde a um “esquema da organização de uma entidade, de um programa ou de uma atividade”;(41) no contexto de uma revisão, constitui um esquema que apresenta, de forma organizada, a informação sobre o número de documentos identificados em uma busca; esse número, conforme o processo avança, variará com base nos critérios previamente definidos. A seguir, na figura 1, são apresentados exemplos de fluxogramas de revisão.

 

Figura 1. Exemplos de fluxogramas de revisão

Fonte: Figura (A) corresponde a uma adaptação das recomendações PRISMA; Figura (B) é de elaboração própria.

 

5. (G) Grau e controle da qualidade dos resultados

“Corresponde à quinta etapa, em que se realiza o filtro de qualidade; o autor deve indicar quais aspectos dos artigos está avaliando para assegurar seu rigor científico”.(8) A qualidade refere-se à “propriedade ou conjunto de propriedades inerentes a algo, que permite julgar seu valor”.(42) No contexto dos resultados de uma revisão integrativa, essa propriedade ou propriedades aludem às decisões tomadas pelos autores no desenvolvimento dos documentos incluídos na revisão. Como mencionado anteriormente, uma revisão integrativa pode englobar uma ampla variedade de dados em sua análise, o que torna complexa a tarefa de estabelecer critérios de análise que atendam a essa exigência. Portanto, recomenda-se o uso de diretrizes ou listas de verificação específicas para cada tipo de documento. A seguir, no quadro 4, são apresentados alguns exemplos de diretrizes para a avaliação da qualidade em estudos com enfoques qualitativo, quantitativo e misto.

 

Quadro 4. Exemplos de diretrizes para avaliação da qualidade em estudos com enfoque qualitativo, quantitativo e misto

Enfoque quantitativo

Enfoque qualitativo

Enfoque misto

CASPe (Critical Appraisal Skills Programme Espanhol) para ensaio clínico randomizado, estudo sobre diagnóstico, regras de Predição Clínica, estudo de Casos e Controles, estudo de coortes, avaliação econômica.(43)

CASPe (Critical Appraisal Skills Programme Espanhol) para estudos qualitativos.(43)

MMAT (Mixed Methods Appraisal Tool).(44)

Ferramenta de avaliação crítica do Instituto Joanna Briggs (JBI), para estudos analíticos transversais, de casos e controles, relatórios de caso, séries de casos, estudos de coorte, precisão de testes diagnósticos, avaliações econômicas, estudos de prevalência, quase-experimentais e ensaios controlados randomizados.(45)

Ferramenta de avaliação crítica do Instituto Joanna Briggs (JBI), para pesquisa qualitativa, opinião de especialistas, evidência textual narrativa e política.(45)

GRAMMS (Good Reporting of a Mixed Methods Study).(46)

CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials).(47)

COREQ (Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research).(48)

STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology).(49)

SRQR (Standards for Reporting Qualitative Research).(50)

TREND (Transparent Reporting of Evaluations with Nonrandomized Designs).(51)

 

Por outro lado, existe uma proposta mais simples, que se concentra na avaliação de aspectos centrais e comuns em diferentes designs, a “escala de avaliação de artigos com metodologias heterogêneas para revisões integrativas (EAMH)”, proposta inicialmente no ano de 2022,(52) que demonstrou ser útil em revisões integrativas.(14,53,54) A seguir, na figura 2, é apresentada a escala EAMH, um exemplo de aplicação e interpretação da pontuação.

 

Figura 2. Exemplo de aplicação da escala de avaliação de artigos com metodologias heterogêneas para revisões integrativas (EAMH) e sua interpretação

 

6. (R) Resultados filtrados

“Nesta etapa, expõem-se os artigos que atenderam aos critérios de qualidade apresentados na etapa anterior. Devem ser apresentados sucintamente os resultados relevantes associados à temática que motivaram a geração da revisão; é uma etapa em que o autor imprime sua criatividade na apresentação dos resultados, devendo ser suficientemente atraente para o leitor e, ao mesmo tempo, conter a informação da forma mais clara possível”.(8)

 

7. (A) Análise e discussão

“Última etapa da revisão, em que devem ser interpretados e contrastados os resultados, bem como apresentadas as limitações, forças e implicações futuras da revisão realizada. Esta etapa corresponde à verdadeira contribuição do pesquisador. Embora todas as revisões sejam diferentes, a análise e a discussão contêm o produto único da pesquisa, nela se reflete a verdadeira contribuição para a ciência, aquela razão que fundamenta a necessidade de avaliar cada artigo incluído na amostra como parte de um conjunto e não de forma independente”.(8)

 

Lista de verificação INTEGRA

Finalmente, com base nas recomendações expostas neste estudo, foi desenvolvido um “listado/lista de verificação INTEGRA para apresentação de estudos de revisões integrativas” (quadro 5). Este listado facilitará a elaboração de relatórios de revisões na área, servindo como uma ferramenta útil para autores, revisores e editores científicos. A lista apresenta um total de 18 itens, organizados conforme as etapas do INTEGRA e, por sua vez, nas seções de um artigo, o que facilitará a identificação de cada elemento de verificação.

 

Quadro 5. Lista de verificação INTEGRA para a apresentação de estudos de revisões integrativas

Etapa INTEGRA

Seção do artigo

Item

Elemento de verificação

Localização no artigo

I

Ideia ou problema de estudo

Titulo

1

Declara que o artigo corresponde a uma revisão integrativa.

 

Introdução

2

Apresenta a ideia geral do fenômeno a ser abordado.

 

3

Descreve a relevância do fenômeno que será abordado.

 

4

Fornece antecedentes sobre as informações disponíveis na área.

 

5

Expõe a lacuna no conhecimento, fundamentando a necessidade de uma revisão.

 

N

Núcleo da pergunta ou objetivo

Introdução / Metodologia

6

Indica explicitamente o objetivo, propósito e/ou pergunta da revisão.

 

T

Tática de busca

Metodologia

7

Indica as fontes de informação.

 

8

Caso utilize bases de dados, apresenta a equação de busca, os modos de busca e os filtros aplicados.

 

9

Indica o período de estudo e a data de extração dos dados.

 

10

Declara os critérios de inclusão e exclusão utilizados.

 

11

Indica qual informação será extraída dos documentos.

 

12

Descreve como os dados serão analisados, conforme sua natureza.

 

E

Execução ou utilização da busca

13

Descreve o processo de busca, indicando os manuscritos que passaram pelos critérios de inclusão e exclusão por meio de um fluxograma de revisão.

 

G

Grau e controle de qualidade dos resultados

14

Descreve a análise da qualidade da amostra (ou fundamenta por que não é realizada); caso utilize diretrizes ou escalas, declara o padrão considerado para o estudo.

 

R

Resultados filtrados

Resultados

15

Apresenta as descobertas conforme a estratégia de análise descrita no item 12.

 

A

Análise e discussão

Discussão e conclusões

16

Interpreta e contrasta os resultados.

 

17

Descreve as forças, limitações e considerações para futuros estudos.

 

18

Estabelece conclusões que respondem ao objetivo e/ou pergunta de pesquisa.

 

 

DISCUSSÃO

As revisões da literatura, assim como todos os desenhos de pesquisa, derivam do método científico, que corresponde ao processo padrão pelo qual aprendemos sobre o nosso mundo e consiste em cinco passos básicos: definir a pergunta de pesquisa; fazer previsões; coletar dados; observar e, finalmente, extrair conclusões.(55) As revisões, além de serem formas de gerar conhecimento, constituem uma metodologia fundamental no desenvolvimento de outros tipos de pesquisas, pois fornecem informações valiosas e atualizadas sobre o estado da arte de um fenômeno; em alguns casos, além de ser um benefício, é uma obrigação, como no desenvolvimento de artigos científicos, teses de graduação ou outros documentos acadêmicos.(56)

No entanto, nem sempre são desenvolvidas revisões com os padrões exigidos e atendendo a uma necessidade real. Por exemplo, no caso das revisões sistemáticas, algumas discussões na área afirmam que mais de 90 % das revisões sistemáticas publicadas são clinicamente “inúteis”.(57) Nesse contexto, a comunidade científica destacou a necessidade de ter padrões, diretrizes e orientações para os diferentes tipos de revisões da literatura, como é o caso das revisões integrativas. Por exemplo, Manterola C, et al.,(4) recentemente afirmaram que, nesse tipo de revisão, “ainda não foram determinados os métodos ótimos, o que poderia resultar em avaliação e análise de dados incoerentes”.

Considerando o exposto anteriormente, a metodologia INTEGRA apresenta-se como uma ferramenta que fornece orientações técnicas sobre como desenvolver e apresentar uma revisão integrativa. Espera-se que o uso da lista de verificação INTEGRA proporcione um consenso para autores, revisores e editores científicos. Propostas futuras na área devem analisar a aplicação do INTEGRA, suas forças e elementos suscetíveis de melhoria. Sendo uma proposta, não se pode garantir sua aplicação universal, porém, constitui uma opção que aborda as necessidades atuais.

 

CONCLUSÕES

A metodologia INTEGRA é uma proposta para o desenvolvimento de revisões integrativas, apresentando um total de sete etapas: 1. Ideia ou problema de estudo; 2. Núcleo da pergunta ou objetivo; 3. Tática de busca; 4. Execução ou emprego da busca; 5. Grau e controle da qualidade dos resultados; 6. Resultados filtrados; 7. Análise e discussão. Para assegurar o cumprimento dos padrões na área, foi elaborada a lista de verificação INTEGRA para apresentar estudos de revisões integrativas, a qual facilitará o desenvolvimento e a apresentação de futuras propostas.

 

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FINANCIAMENTO

Nenhum.

 

CONFLITO DE INTERESSES

Nenhum.

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTOR

Conceituação: Miguel Valencia-Contrera.

Curadoria de dados: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Análise formal: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Pesquisa: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Metodologia: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré.

Administração do projeto: Miguel Valencia-Contrera.

Recursos: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Software: Miguel Valencia-Contrera.

Supervisão: Miguel Valencia-Contrera.

Validação: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Visualização: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Redação – rascunho original: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.

Redação – revisão e edição: Miguel Valencia-Contrera, Naldy Febré, Daniella Cancino Jiménez, Flérida Rivera-Rojas, Jenifer Villa-Velasquez, Solange Vallejos Vergara, Alba Lozano-Romero, Rodrigo-Alejandro Ardiles-Irarrazabal, José Castro-Bastidas, María Quintana-Zavala, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Vivian Vilchez-Barboza, Sandra Valenzuela-Suazo.